DOENÇAS CARDIOVASCULARES E O MEIO AMBIENTE
A Organização Mundial de Saúde (OMS) define saúde não apenas como a ausência de doença, mas como uma situação de perfeito bem-estar físico, mental e social. "Qualidade de vida".
Doença como ausência de bem-estar físico, mental e social. "Má qualidade de vida".
As maiorias dos casos de doenças cardiovasculares estão relacionadas ao meio ambiente, no qual encontramos um grande número de fatores de risco. Entende-se por meio ambiente o meio em geral, o ambiente ocupacional, o ambiente de consumo, o ambiente social e cultural.
São determinantes de doenças, fatores exógenos (ambientais) ou endógenos (hereditários ou não). Os fatores ambientais podem ser físicos (água, terra e ar poluídos, temperatura e umidade), químicos (ácidos e bases fortes), biológicos (vírus, bactérias, fungos, protozoários e helmintos), sociais (pobreza, estilos e hábitos de vida, guerra e cultura) e de consumo (alimentos, medicamentos). Na maior parte dos casos é a associação destes fatores que provoca alterações orgânicas ou funcionais, de forma permanente ou temporária. Na verdade, hospedeiros e determinantes ou agentes de doença fazem parte do ambiente.
As mudanças provocadas no meio ambiente pelo homem, os hábitos e estilos de vida adotados pelas pessoas, podem determinar diferentes tipos de doenças cardiovasculares.
As doenças cardiovasculares representam a maior causa de óbitos e internações hospitalares na sociedade, de tal forma que são percebidas como um grave problema da saúde pública. Dentre tais doenças, encontra-se o Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), a Insuficiência cardíaca congestiva (ICC), Acidente vascular cerebral (AVC), trombose venosa, aneurisma de aorta, angina entre outras. Porém vamos ressaltar duas que são responsáveis por uma elevada taxa de prevalência e mortalidade nos contextos intra-hospitalar e pré-hospitalar. Essas são as doenças mais comuns em que a influência do meio ambiente determina