DOENÇA MENTAL E TRANSTORNO BIPOLAR EM MRS. DALLOWAY - BY VIRGINIA WOOLF

FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS- UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA
Línguas Literaturas e Culturas - 1º Semestre

Virginia Woolf: Doença mental e transtorno bipolar em Mrs. Dalloway
“All extremes of feeling are allied with madness.”
― Virginia Woolf, Orlando

Doença mental e transtorno bipolar
Em Mrs. Dalloway
Como a maioria dos escritores, os personagens de Virginia Woolf eram extensões da sua própria vida e personalidade. Em Mrs. Dalloway, a autora usa a corrente de consciência, uma técnica indireta existente no interior de monólogos, com um método de narrar a história a partir da visualização dos próprios sentimentos de quem escreve e de seus desejos mentais.
A primeira página de Mrs. Dalloway começa com a descrição de experiências comuns divididas entre a autora e seus personagens. Mrs. Dalloway introduz-se através da insanidade:
“ What a lark! What a plunge!”
(Woolf, Virgina. Mrs. Dalloway- p. 3)
Woolf, tinha problemas com a culpa que sentia e através de Septimus e Clarissa, a escritora reflete esses sentimentos.
Septimus sentia-se culpado por se ter casado com uma senhora italiana, sem realmente amá-la. E Clarissa, por sua vez, era o contrário, ela sentia-se culpada pela decisão que tomou a respeito de não se casar com Peter. Na verdade, ela sente mais é…
“Guilty for having failed”
(Woolf, Virgina. Mrs. Dalloway- p. 23) “She would still find herself arguing in St. James’s Park, still making out that she had been right-and she had too-not marry him.”
(Woolf, Virgina. Mrs. Dalloway- p. 6)

Á respeito das alucinações vivenciadas por Woolf, Septimus ouve os pássaros a falar em grego, tal como aconteceu na realidade com a autora. É dessa forma que parte de sua doença se manifesta em seu trabalho artístico:
“He waited. He listened. A sparrow perched on the railing opposite chirped Septimus, Septimus, four or five times over and over and went on, drawing its notes out, to sing freshly and piercingly in Greek words how there is no crime