Doença do Carrapato
1. A doença
1.1 O carrapato
Pertencente ao filo Artrópode, o carrapato é um parasita externo, ou seja, que vive fora do ser parasitado e as fêmeas se alimentam do sangue do um hospedeiro, podendo transmitir a este vários tipos de doenças. Possui um ciclo de vida com quatro estágios: ovo, larva, ninfa e adulto.
Uma fêmea adulta coloca entre 2.00 e 4.000 ovos, os quais podem sobreviver até três anos no ambiente. Estes parasitas chegam a medir entre 0,35 e 1,5 centímetros, sendo muito pequenos e podendo passar despercebidos.
1.2 Definição da doença
A Erliquiose é transmitida pela picada do carrapato, mais especificamente do carrapato marrom (Rhipicephalus sanguineus). Esta doença pode manter-se incubada de oito a vinte dias.
Relativamente comum aos cães, é considerada também uma zoonose, ou seja, pode ser transmitida ao homem. “Devido a sua natureza crônica e insidiosa, a Erliquiose é prevalente o ano inteiro (COUTO, 1998)”.
1.3 Os sintomas
A Erliquiose quando acomete um cão pode ser desenvolvida em três fases:
Fase aguda:
- Pode apresentar febre;
- Perda de peso e apetite;
- Pode apresentar secreção nasal;
- Ficar deprimido;
- Pode apresentar sangramento nasal;
- Apresentar sangramento urinário;
- Pode ter vômitos;
- Pontos vermelhos na pele;
- Apresentar mudanças na respiração e insuficiência hepática ou renal.
Fase sub-clínica:
- O animal pode não apresentar nenhum sintoma visível, apenas apresentando mudanças nos exames sanguíneos, porém pode apresentar algumas complicações como sangramento, inchaço nas patas, perda de apetite, mucosas pálidas e inflamação oftalmológica ou renal.
Fase crônica:
- Animal apresenta-se apático, magro e com maiores chances de conseguir outras infecções;
-Alterações nos exames hematológicos, como a anemia.