doença DHEG
(DHEG)
Uma das doenças mais comuns em grávidas é a hipertensão, chamada de doença hipertensiva específica da gestação (DHEG). Aparece em 10% da população brasileira e o índice de mortalidade chega a 35%. Esta hipertensão gestacional se diferencia das hipertensão crônica, por ter começo e fim.
A pressão da mulher fica acima de 14/9 entre o período da 20
ª semana de gestação e oito semanas após o parto.
A causa é desconhecida, e aparece em mulheres que estão nos extremos da idade para engravidar (muito nova ou acima de 35 anos) e que possuem o histórico da doença na família.
A doença, se não tratada, pode evoluir para três níveis: Pré-eclampsia, eclampsia e síndrome de Hellp.
No primeiro nível = Na Pré-eclampsia, aparecem hipertensão arterial somado a perda de proteína pela urina, podendo ainda acontecer edema.
No segundo nível= aparecem crises convulsivas acompanhada de coma.
No estagio mais perigoso.o que inicia a síndrome de Hellp,acontece uma anemia causada pela autodestruição (hemólise) do sangue,juntamente com alteração hepática e diminuição das plaquetas. Neste estagio,a taxa de mortalidade é de 60%.
“A DHEG muitas vezes é assintomática, por isso a importância do pré-natal. Seu diagnóstico é clínico e laboratorial. É obrigatória uma avaliação médica. A doença pode apresentar sinais como azia, cefaléia e alterações visuais, antes de aparecer”
O tratamento médico específico da DHEG é o uso de ansiolíticos, medicações anti-hipertensivos específicos. Em alguns casos, o internamento se faz necessário.
Para evitar a doença: deve-se evitar fumo, cafeína, ansiedade, ganho de peso semanal de 500gr, gorduras, frituras e refrigerante.
Quem teve DHEG na primeira gestação, corre alto risco de desenvolvê-la na próxima. As pacientes que tiveram pré-eclampsia têm grande chance de permanecerem hipertensas para o resto da vida.
O maior cuidado para a gestante não ter uma gravidez de alto risco e com DHEG é ter uma