Doença de Graves - Imunologia
Cirurgia
A remoção cirúrgica pode ocasionar remanescentes como hipotireoidismo, eutireoidismo ou hipertireoidismo, que devem ser tratados com iodo radioativo, pois a repetição da cirurgia pode ocasionar maiores complicações. Em caso de haver bócio de grandes dimensões ou compressivos, gravidez ou doença intolerante a antitiroideus, pacientes que recusam o tratamento com iodo ou nódulo suspeito de malignidade é indicada a tireoidectomia.
Oftalmopatia
A oftalmopatia grave melhora em 2/3 dos doentes quando tratados com corticoides, radioterapia ou ambos. E a ligeira ou a moderada melhoram espontaneamente, podendo ser aliviadas com a abstinência tabágica, com o uso de óculos escuros e lágrima artificial durante o dia e lubrificante e elevação da cabeça durante a noite. A radioterapia é sobretudo usada em pacientes não-tolerantes a glicocorticoides, que para eles possuem contra-indicação ou que tem a oftalmopatia agravada com a redução das suas doses. Possíveis efeitos laterais são o desenvolvimento de cataratas, retinopatia ligeira e cegueira transitória por lesão do nervo óptico.
Dermopatia
O que leva os pacientes a procurarem tratamento é a existência de prurido, de desconforto local e a busca pela esteticidade, mas não inicialmente, pelo fato das lesões serem assintomáticas. Todas as novas lesões devem ser tratadas de forma a prevenir a sua cronicidade, podendo assim ser resistente a qualquer tratamento.
Anticorpos monoclonais (Rituximabe) A doença é caracterizada pela produção de auto-anticorpos IgG durante o processo de maturação de linfócitos B. Esses se ligam aos receptores de TSH e estimulam a sua a liberação superaumentada. O efeito do Rituximabe, anticorpo monoclonal dirigido contra o antígeno de superfície CD-20, específico das células B, conduz à deplecção destas células, a citotoxidade dependente de anticorpos e complemento, assim como a indução da apoptose. Observa-se também uma melhoria