Doença de chagas

Introdução

Morfologia
O t. cruzi possui várias formas durante o seu ciclo biológico. Assim, nos insetos, encontramos as seguintes formas: esferomastígotas, epimastígotas e tripomastígotas metacíclicas; nos mamíferos (e em meios de cultura de células), as formas vistas são: amastigotas e tripomastígotas sanguíneos.
O T. cruzi tem como característica fundamental a presença de um cinetoplasto, que é a concentração em lata densidade do DNS citoplasmático (K-DNA). Essa “organela” está presente em todas as formas do T. cruzi, variando, entretanto, sua posição em relação ao núcleo. É próximo dela e do aparelho de Golgi que se origina o único flagelo, em uma estrutura denominada bolsa flagelar, O núcleo é geralmente central.
As formas amastigotas são sempre intracelulares, ao passo que as demais são livres no sangue ou no tubo digestivo do barbeiro. Os tripanosomas sanguíneos apresentam duas formas bem distintas -largas e finas- e diversas intermediárias. A forma fina mede cerca de 20 um de largura, tendo o aspecto de S; o núcleo se apresenta na porção média do corpo do protozoário, enquanto o cinetoplasto, redondo e saliente, fica próximo á extremidade posterior; a membrana ondulante é estreita e não muito nítida; essa forma tem uma movimentação rápida e retilínea. A forma larga mede aproximadamente 12 um de comprimento por 4 um de largura, tendo o aspecto de C; o núcleo é alongado e compacto; o cinetoplasto é subterminal e nítido; a membrana ondulante é larga e visível; essa forma tem uma movimentação lenta, como se estivesse vibrando no mesmo lugar.
Algumas cepas têm a predominância de uma ou outra forma, cuja função ainda não é bem esclarecida, mais sabe-se que:
• as formas delgadas parecem ser capazes de penetrar em células, e as largas, não; cepas; cepas com predominância fina são mais patogênicas;
• as formas largas parecem mais apropriadas para se desenvolver nos barbeiros, e as finas, não; cepas com