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BACHARELADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS
Ricardo da Silva RA: 4851850450
Maria Janiele Oliveira Santiago RA: 5528107082
Paulo Henrique Peres de Quinta RA: 5530103143
Claudiney Antunes Marques RA: 5530116767
Thiago Bruno Venâncio da Silva RA: 5319988735
ATPS – CIÊNCIAS SOCIAIS
POLO DE VALPARAÍSO DE GOIÁS – GO 2012
1) INTRODUÇÃO
O conceito de representação nas ciências sociais foi usado por Durkheim ao do diferenciar representações individuais e coletivas. Esta distinção teórica fazia parte esforço para construir um objeto específico da sociologia, separando-a da psicologia e da biologia. No desenvolvimento da sociologia clássica, o conceito não teve um lugar central, mas condicionado às determinações epistemológicas e teóricas do estudo da ação social em Weber, ou da sociedade de classes em Marx. Ainda que o conceito de significado ou sentido da ação inclua reflexões sobre as representações dos sujeitos, e o conceito de ideologia, em seus sentidos positivo e negativo, repouse na existência de sistemas simbólicos de referência, é somente no período contemporâneo que as ciências sociais colocam esta noção no núcleo da discussão sobre o objeto sociológico. Com efeito, nas últimas décadas, a noção de representação social toma novo fôlego a partir da necessidade de explicar a crescente importância da dimensão cultural nos fenômenos sociais de toda ordem. A cultura, a economia e a política são as principais dimensões consideradas para avaliar a realidade social. Os clássicos das ciências sociais trabalharam na interação dessas três dimensões. A partir do século XIX se inicia um processo de especialização que levou a uma ênfase na política e/ou economia. Esta ênfase não conseguiu revelar a realidade social de forma precisa e compreensível. Na segunda metade do século XX a ênfase passa a ser dada na dimensão cultural. A partir dos anos 80, essa ênfase atinge sua forma mais desenvolvida (MUKHERJEE, 1998). Com o processo de