documentário
O documentário relata, principalmente, a forma com que são tratados os jovens que cumprem medidas socioeducativas no Brasil. Analisa de forma crítica a situação dos mesmos desde a internação até o julgamento.
Na maior parte do documentário, os menores estão sendo ouvidos em audiência na Vara da Infância e Juventude por uma juíza que, ao questioná-los acaba por repreendê-los pelos fatos praticados, informalmente, com um linguajar que entendam, ou seja, aplica cumulativamente com a pena uma lição de moral, com o objetivo de resgatá-los.
A juíza lê aos menores o ato infracional cometido por eles, então os questiona acerca do porque praticaram tal ato, com qual finalidade, usando de quais meios, por que fizeram e se se arrependem ou não.
São diversos os atos equiparados a crimes cometidos pelos jovens infratores, tais como roubo, furto, tráfico, homicídio. Esses atos são praticados com diversas finalidades e por diversos motivos.
Em sua grande maioria são jovens com baixíssima escolaridade e negros, que possuem problemas familiares (famílias desorganizadas e problemáticas).
Normalmente as mães acompanham os menores nas audiências, a juíza sempre frisa o fato da decepção para os pais e tenta, de alguma forma, ser “mãe” daqueles menores, aconselhando e sendo severa com os mesmos.
O Ministério Público é quem opina acerca da medida a ser aplicada ao infrator, nos casos mais graves pede a internação, e nos de menor complexidade a liberdade assistida.
Ao menor que não demonstra a aptidão necessária para a vida em sociedade, a magistrada encaminha ao CRIAM, estabelecimento em que deve ficar durante a semana e, aos finais de semana, ir para casa.
Ao final, percebemos que a medida não é muito eficaz, pois os menores raramente voltam após o final de semana. Posteriormente, são encontrados e novamente encaminhados à Vara da Criança e do Adolescente.
O documentário ainda mostra um pouco de