Psicologia da Educa

Psicologia da Educação

TRABALHO: Id, Ego, Superego
Freud em seus primeiros trabalhos, sugeriu que havia uma divisão em duas partes da vida mental, que seria: consciente, que preserva de forma superficial toda uma personalidade; inconsciente, que contém os instintos, e toda a força propulsoras de todo o comportamento humano. Posteriormente, reavaliou a distinção entre o consciente e o inconsciente, propondo os conceitos do Id, Ego, e Superego.
O Id é onde se constitui o reservatório de energia psiquica, ou seja, é onde se encontra as pulsões de vida e de morte; onde é induzido pelo prazer. Suas características são atribuidas quase inteiramente ao inconsciente. Segudo Clara Rappaport: “Devemos frisar que o Id não é o inconsciente, mas é, em quase sua totalidade, inconsciente.”(1981, p.25).
Ego é um sistema no qual estabelece um equilíbrio entre as exigências do Id (desejo), e as ordens do Superego, e as exigências da realidade. “O Ego surge como uma instância que se diferencia a partir do Id, servindo de intermediario entre o desejo e a realidade” (RAPPAPORT, 1981. p. 25).
Originado do complexo de Édipo, apartir da internalização das proibições, da autoridade, e dos limites, o Superego “[...] responsável pela estruturação interna dos valores morais, ou seja, pela internalização das normas referentes ao que é moralmente proibido e o que é valorizado e deve ser ativamente buscado.” (RAPPAPORT, 1981, p. 28).
Segundo Rappaport o Superego é algo necessário, mas quando “exacerbado”, acaba deixando o indivíduo neutorio e imobilizado.
O Ego como forma de mediador, luta constantemente para satisfazer os instintos do Id. O Ego representa a racionalidade, ao contrário do Id (irracionalidade). “Diante do desejo mobiliza-se para que a realidade possa satisfazer ao desejo”(RAPPAPORT, 1981, p.26), ou seja, o Ego funciona através da realidade.
O Ego possui elementos conscientes e inconscientes que se conflitam para que uma decisão seja tomada. Se alojam também os mecanismos de