documentos
Foi no final da década de 60 que se iniciaram as atividades de transplantes no Brasil, a partir de São Paulo. Com o crescimento progressivo deste procedimento fez-se necessário regulamentar esta atividade, que se inicia com o diagnóstico da morte encefálica, chegando até os critérios de distribuição. No Estado de São Paulo o sistema começa a ser construído em 1986, quando foi constituído o São Paulo Interior Transplantes (SPIT), na cidade de Ribeirão Preto. A coordenação do sistema era feita pela Unidade de Transplante Renal - UTR do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo.
Nos últimos anos, o país vem apresentando desenvolvimento crescente no setor de transplantes, sendo que no período de 2002 a 2005 foram pagos pelo SUS 12.352 transplantes de órgãos e de tecidos no Estado de São Paulo, número que representa mais de 40% dos transplantes realizados em todo o Brasil, o que faz com que São Paulo seja referência para os demais Estados.
Inicialmente todas as etapas do trabalho eram feitas de forma manual, sendo que, o posterior desenvolvimento de um sistema informatizado específico foi fator decisivo para propiciar agilidade e maior transparência aos processos envolvidos no trabalho.
Versões posteriores para o sistema informatizado foram desenvolvidas, sendo que atualmente o sistema gerencia as informações de mais de 16.000 receptores em lista de espera, recebendo um enorme volume de documentos (próximo de 90.000 por ano). As informações contidas nestes documentos, certamente próximo de 1 milhão de dados, são digitadas no sistema informatizado, necessitando de recursos humanos preparados, equipamentos de porte e área física adequada, além de logística apurada para arquivamento de todos os documentos.
História
As primeiras experiências de transplante, na antiguidade, visavam principalmente a reparar mutilações. No século VI a.C., cirurgiões hindus já faziam enxertos de tecidos. Em