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Um sistema marcado pelas desigualdades
Os IAPS pagavam aposentadorias e pensões aos seus dependentes. Seus seguros eram o mercado formal o resto a população pagava.
Como o sistema era gerado pelas categorias de trabalho gerava problemas no salário médio e nos benefícios. Algumas categorias tinham mais benéficos que outras (seus planos tinham uma cobertura mais ampla) , exemplo : bancários. Já as indústrias tinham seus planos mais reduzidos .
Os IAPS construíam diversos centros de saúde, principalmente nas cidades do Rio de janeiro e São Paulo , as duas acumularam muitos hospitais IAPS ( principalmente Rio de janeiro). No interior os institutos faziam convênios principalmente com as santas casas.
Os IAPS ainda podiam celebrar contratos com Hospitais , clinicas e outros serviços. IAP: gestão financeira e problemas de financiamento
Os recursos financeiros eram geridos com base na capitalização, que implica na reserva para o futuro. O valor das contribuições , aposentadoria, pensões e a própria reserva financeira eram feitos com cálculo atuarial. Como acontece com os sistemas de seguro social baseados na capitalização , as reservas aumentam no inicio, enquanto os sistemas não tem ainda um número grande de beneficiários aposentados ou pensionistas.
Estas reservas acabaram servindo para financiar investimentos do estado e gastos de infraestrutura voltados para apoiar a industrialização vivido nos anos 1940.Esse processo acabou comprometendo os recursos das IAPS no futuro ( mas ajudou no desenvolvimento econômico).
Em 1934 a assistência médica foi igualada com os benefícios previdenciários e os institutos foram autorizados a cobrar uma contribuição suplementar para financiá-la(Decreto nº . 183).
A partir de 1940 começou a surgir iniciativas na saúde pública, organizadas pelo Ministério da Saúde.
A primeira foi o Serviço Especial de Saúde Pública (Sesp), em 1942 pelo Decreto-lei