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O homem é um ser eminentemente social, que tende a impactar a natureza e ser impactado por ela. Em nome do conforto e do poder, o homem tem transformado o seu meio ambiente, por intermédio da poluição e da provocação de tragédias ecológicas. Isso porque não tem sabido explorar adequadamente os recursos renováveis e não-renováveis da natureza.
Até meados do século antepassado, a actividade do homem não concorria de forma tão acentuada para provocar mudanças drásticas que pudessem alterar a biosfera. A partir da Revolução Industrial e das grandes Guerras Mundiais, é que essas transformações começaram a ser sentidas com maior intensidade. É nessa época que a Inglaterra e Alemanha país destacados mundialmente pelos avanços das técnicas de transformação, começa a conhecer os problemas de poluição. À medida que o homem foi adaptando no meio ambiente as suas exigências progressistas, criando vacinas, meios de transportes, novas habitações, aparelhos sofisticados, novas formas de energia, explorando desordenadamente os recursos naturais, foi causando impactes e poluindo o ambiente.
Portanto, Angola não é um país considerado industrializado, pois viveu um longo período de guerra civil que influenciou, sobremaneira, nos avanços da ciência e das técnicas capazes de fomentar a industria transformadora, porém, a constante destruição e falta de manutenção das infra-estruturas não deixaram de constituir uma grande ameaça ao meio ambiente, nomeadamente a vasta extensão do território nacional minado, esgotos a céu aberto, grandes aglomerados de resíduos, sobretudo, sólidos nas inclusive nas regiões urbanas e peri-urbanas.
Com o advento da paz, tem-se verificado, apesar de ínfimo, algum esforço, por um lado, do Executivo, por outro, das populações no que diz respeito à adopção de medidas tendentes à preservação do meio em que todos nós vivemos, baseada da nos princípios da formação e educação