Andrew o robô do filme, criado para servir ao seu dono em todas as tarefas que ele lhe ordenasse, mais sobretudo, nos afazeres domésticos. É como uma Babá. É totalmente obediente aos donos e absolutamente fiel às chamadas. Ele possui um cérebro positrônico que lhe possibilita armazenar uma gama imensa de informações, mas como o filme mostra, este cérebro é mais do que um sistema de armazenamento de dados. Apesar de se parecer com qualquer outro robô de mesmo modelo, Andrew apresenta uma singularidade em relação aos outros, o que é considerado uma espécie de anomalia, ou um defeito de fabricação: ele possui algumas características tipicamente humanas. À medida em que vai convivendo com a família e com o meio, ele vai apresentando sinais de possuir sensibilidade, criatividade, e até sentimentos mais fortes, como a paixão, representada pela extrema amizade e zelo pela sua “senhorinha. Aliás, o nome Martin (da família) é assimilado por Andrew, numa prova de fidelidade e respeito aos membros humanos da família, que mais do que donos, são considerados pelo robô, como seus amigos. Outro aspecto “humano” presente no robô é sua extrema curiosidade, que se mostra em momentos mais simples, como em querer aprender a contar piadas para fazer com que os outros riam; em momentos mais delicados, como no aprender a construir um cavalinho de madeira para substituir o de cristal que se quebrou e fazer com que a menina se sinta feliz de novo, ou tocar piano com ela; e em momentos mais particulares e cruciais para a escolha de um destino, como quando ele deseja conhecer o mundo e encontrar alguém como ele. Esta curiosidade está ligada a mais duas outras características, a vontade e a capacidade intelectiva de aprender e usar do que aprendeu. Andrew sente um afã em aprender, tem curiosidade em descobrir o que ainda não está armazenado em seu cérebro, e desenvolve coisas a partir do que aprendeu, como o cavalinho ou os muitos relógios que construiu. Nesse aspecto, ele é tipicamente