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Mais tarde, a descoberta da anestesia e a criação da antissepsia marcaram, no final do século XIX, o início da cirurgia moderna, cuja eficácia aumentou com a transfusão de sangue e a neurocirurgia, desenvolvidas entre as duas grandes guerras. Nos anos 50, a descoberta dos antibióticos também garantiu maior eficácia aos procedimentos cirúrgicos. Atualmente, todos os órgãos são acessíveis à cirurgia e as técnicas recentes (a partir dos anos 60) de transplantes de órgãos são uma vitória da cirurgia, embora ainda haja problemas de rejeição. 2
Pontuações[editar | editar código-fonte]
Em 2001, arqueólogos estudando os restos de dois homens de Mehrgarh, Paquistão, que são um povo da Civilização do Vale do Indo, inclusive anterior ao período Harappa, descobriram que eles tinham o conhecimento da medicina e odontologia. Os antropólogos que conduziram estas investigações encontraram indícios que um dente tinha sido perfurado há 9.000 anos.
Pesquisadores descobriram uma mandíbula no Antigo Egito, datada aproximadamente de 2750 A.C, com duas perfurações logo abaixo da raiz do primeiro molar, indicando a realização de uma drenagem de um abscesso no dente. Escavações recentes nos locais de trabalhos da construção da Pirâmides do Egito também levaram à descoberta de evidências de cirurgias no cérebro em um trabalhador que continuou vivo por mais dois anos após os procedimentos.
O médico índiano Sushruta (600 A.C) é uma importante figura na história da cirurgia. Ele viveu, ensinou e praticou sua arte