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No processo de reprodução, os cones masculinos liberam esporos, também de grãos pólen, que se espalham através do movimento dos ventos até encontrarem os cones femininos, que produzem a oosfera, formando um zigoto. Assim, no interior da pinha são formados os pinhões, produtos dos óvulos fecundados. Normalmente, após um ano, a pinha se abre e deixa cair os pinhões, que levados pelo vento, originarão uma nova planta se acharem condições adequadas.
As gimnospermas são plantas vasculares que possuem sementes nuas (gimnus = nu; spermos = semente), ou seja, as sementes formadas não são envolvidas pelo ovário desenvolvido (por um fruto), mas inseridas em uma camada superficial constituída por escamas reunidas em forma cônica (estróbilo / pinha = estrutura reprodutiva). Dessa forma, são vegetais que não possuem frutos.
Assim, os estróbilos podem ser masculinos e femininos, denominados respectivamente por microsporângio e megasporângio, originando o grão de pólen e o óvulo.
Os organismos desse grupo reúnem espécies monóicas ou dióicas, porém com reprodução sexuada:
- As monóicas caracterizam-se por manifestar em uma mesma planta, ambas as estruturas reprodutivas. Normalmente os estróbilos masculinos se dispõem próximo à base da copa arbórea, e os estróbilos femininos mais em direção ao ápice.
- As dióicas representam espécies onde os distintos estróbilos são formados em diferentes indivíduos, uma planta masculina e outra feminina.
O mecanismo de polinização mais comum entre as gimnospermas ocorre por intervenção natural do vento (anemofilia), através do transporte do grão de pólen até às escamas do estróbilo feminino, proporcionando a