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O livro Modernidade Líquida, escrito por Zygmund Bauman filósofo polonês, cuja obra é Modernidade Líquida. Através desta resenha é possível analisar e refletir sobre as mudanças que a sociedade moderna atravessa desde o individualismo até as relações de trabalho, família e comunidade, onde o tempo e o espaço deixam de serem concretos e absolutos para serem líquidos e relativos. A sociedade moderna líquida não se fixa a um espaço ou tempo, sempre dispostos à mudanças e livres para experimentar algo novo. Manter uma forma fixa não é tão fácil como simplesmente tomar nova forma, e tomar nova forma é fonte de força e invencibilidade, se adapta ao ambiente e tira o melhor dele para si, depois parte para a próxima forma. Com isso, as formas de poder na sociedade estão sendo realocadas e redistribuídas, e os objetos não duráveis tomam conta e a durabilidade já não tem mais o mesmo valor.
As diversas famílias se deparam com moldes diferentes e valores invertidos. Claro que essa mudança traz valores novos e modelos novos para a sociedade. Portanto, o seu nível de fluidez vai determinar sua inserção na sociedade, nos meios, nos grupos e tribos, sendo esta então a sua arma na conquista do espaço. A vida moderna impõe a mudança do sólido para o líquido. No primeiro capitulo, Bauman traz o conceito de emancipação, que é tornar-se livre, independente. Ser liberto é se libertar daquilo que nos impede de movimento, e sentir-se livre é não ter empecilho para se movimentar. Diz que devemos nos emancipar da sociedade, nos tornar livre da sociedade. Contudo, o ser deve ser livre para se movimentar se livrando daquilo que tira a liberdade de movimento. Portanto deve tomar seu estado líquido. Entretanto, esta liberdade traz consequências. Seria ela uma benção ou uma maldição? Traz a possibilidade de fazer tudo aquilo que deseja, mas do outro lado, há responsabilidade por seus atos. Mas nem sempre este é o empecilho. Esta fluidez proporcionada às pessoas fez com