Documento 4
Na história do pensamento grego houve uma fase que foi extremamente importante, mas de duração relativamente curta: o período dos sofistas. Esse período compreendeu os séculos IV e V a.C. e envolveu poucos, porém grandes intelectuais, pensadores e cientistas, dentre eles: Protagoras, Sócrates, Platão e Aristóteles.
Os sofistas foram reputados como grandes mestres, dominavam técnicas avançadas de discurso e atraiam muitos aprendizes. Eram procurados por jovens dispostos a pagar muito dinheiro para aprender o que os filósofos tinham a lhes ensinar. Eles não ensinavam em um determinado local, eram conferencistas itinerantes, viajando constantemente. Os sofistas ensinavam por meio de uma designação geral de filosofia que compreendia uma série de conhecimentos não abordados pela escola regular, como: física, geometria, medicina, astronomia, retórica, artes e a filosofia em si.
Os sofistas negam a existência da verdade, ou pelo menos a possibilidade de acesso a ela. Para os sofistas, o que existe são opiniões: boas e más, melhores e piores, mas jamais falsas e verdadeiras.
Protagoras
Protágoras nasceu em Abdera (Grecia) por volta de 480 a. C.
Protágoras foi provavelmente o primeiro grego a ganhar dinheiro ministrando aulas em áreas como oratória, crítica de poesia, cidadania e gramática, e era famoso pelo alto preço que cobrava.
A base da filosofia de Protágoras está na máxima "O Homem é a medida de todas as coisas, daquelas que são por aquilo que são e daquelas que não são por aquilo que não são." Para ele medida significava juízo e as coisas são os fatos e as experiências das pessoas. Com essa máxima Protágoras tinha por objetivo negar um critério absoluto para distinguir o ser do não ser. A resposta das perguntas do nosso mundo dependem de cada pessoa, dessa forma ninguém vai estar errado e a verdade vai estar em cada sujeito e no que ele pensa sobre sua experiência.
Ele ensinava também métodos para tornar um argumento fraco em um argumento forte, e