do que falam os brasileiros
A Obra “Como falam os brasileiros”, alberga dentre outras questões, a variação linguística no território brasileiro. Nos prolegômenos do livro, há um enfoque sobre a linguagem, sobre a sua função sócia comunicativa e sobre os diversos regionalismos brasileiros da fala.
No capítulo seguinte, as escritoras abordam Antenor Nascente que, em 1953, dividiu o falar brasileiro em seis subiríeis de linguagem: o amazônico, o nordestino, o baiano, o fluminense, o mineiro e o sulista. Ademais, o supracitado linguista destacou características dialetais oriundas de regiões distintas, além de versar sobre outros fatores extralinguísticos, tais como: faixa etária, sexo, escolaridade etc., para clarificar que as distinções linguísticas são igualmente oriundas de fatores individuais.
Ainda concernente aos comentários sobre a diversidade, frisamos que a variação, nos termos de Antônio Houaiss, é oriunda da própria sistemática de colonização do país, quer seja, “dialetação horizontal por influxo indígena e diferenciação vertical entre a fala do luso e a fala do nascido e criado na terra”.
Quanto à obra podemos afirma que conta com 73 páginas e que está fracionado em 125 tópicos – variando desde capítulos de uma única página até 10. O fracionamento segue a seguinte ordem evolutiva: “introdução”, “uma visão geral do Brasil: o mito da homogeneidade”, “assumindo a diversidade”, “o falar carioca no conjunto dos falares brasileiro”, “sexo, idade e variação linguística”, “para uma caracterização dos falares brasileiro”, “a fonética da fala culta”, “os sotaques sintáticos da fala culta”, “normas, pluralismo, etc.”, “traçando linhas imaginárias”, “voltando ao começo”, “cronologia”, “referências e fontes”, “sugestões de leitura” e, por fim, um item “sobre as autoras”.
No quesito “uma visão geral do Brasil: o mito da homogeneidade”constataram comentários acerca da oposição entre a variante brasileira com a europeia da língua portuguesa, argumentos que