Do paraíso ao inferno
R.I.A.P. iniciou sua carreira ainda muito jovem atuando em comerciais para a televisão brasileira. Foi convidado pela agência Promoart (do apresentador Gugu Liberato) para participar de uma seleção para a formação de um grupo musical a ser lançado. Foi selecionado entre algumas centenas de garotos e se tornou vocalista e guitarrista do então grupo Polegar, composto por mais três integrantes. O grupo foi lançado em 1989 ,e com a música “Dá pra mim”, a banda conquistou seu primeiro disco de ouro e de platina. O segundo foi conquistado no ano seguinte. Nesse mesmo ano,1990, o grupo polegar participou do filme “Uma escola atrapalhada, contracenando com Os Trapalhões. Em 1991, o sucesso do grupo continua, mas em seu último ano com a presença de R.I.A.P. O grupo seria lembrado posteriormente devido ao envolvimento ex-Polegar com o mundo das drogas. Ele foi uma das pessoas públicas que chegou ao fundo do poço devido ao uso de substâncias psicoativas. Inicialmente, experimentou a cola. Passou pela benzina, maconha, cocaína, cocaína injetada até chegar ao crack.
Filho criado pela mãe e avó, até os sete anos também pelo padrasto, a única figura paterna que considera. Nasceu de um romance entre sua mãe, psicóloga que nunca exerceu a profissão, e um amigo que a abandonou, seguindo a tendência hippie da época. A mãe casou-se com um outro homem o qual R.I.A.P. considera como pai, mas que depois de sete anos abandonara a família. A mãe fazia uso de maconha, juntamente com o ex-marido e também com outros namorados. Nesse contexto, foi criado nossa personalidade que muito cedo, aos nove anos, começou a trabalhar como garoto propaganda, passando assim, a sustentar a casa. Aos doze anos estreou na música, época em que já fazia uso de cola. Aos treze, experimentou maconha e cocaína. Logo depois, ingressou no seu novo trabalho, um grupo de música que lhe trouxe muito sucesso. Experimentou com o sucesso e com as drogas: a euforia, a animação e a sensação de