Do golpe militar à redemocratização 1964/1984.
As mudanças sociais, econômica e política no Brasil no período de 1950-80 são resultados de um processo de modernização, atingindo principalmente a inversão da relação campo/cidade, dando o maior destaque nas alterações econômico do campo para as cidades- no que diz respeito ao deslocamento populacional, causado por condições sociais negativas e pelo aumento da violência rural. Ao mesmo tempo como o a propagação das relações de produção capitalistas, além aumento demográfico a reafirmação de estruturas como a industrialização, a concentração de renda e a integração do capitalismo na economia mundial. De acordo com o autor a maior parte desses trabalhadores concentrava-se nos setores de metalurgia, mecânica, material elétrico, transportes e comunicações, além do declínio em setores industriais tradicionais como a indústria têxtil e de alimentos; e o desenvolvimento de setores não-capitalistas. As discussões intensas da intelectualidade e políticos brasileiros do estatuto social da classe (não-capitalistas), interessados na superação de uma velha concepção do tradicionalismo brasileiro, e defendidas (a tradição dualista) pelos liberais e comunistas do PCB e pelos reformistas do ISEB e duramente atacadas pelos oponentes esquerdistas os partidos PC do B ou PCBR que já viam o país inserido num modo de produção capitalista, somente com a entrada da nova geração de intelectualidade que definiu-se o setor não-capitalista como não-feudal, interligado aos valores do capital. Segundo Francisco Carlos essas transformações do Estado intervencionista na economia, mas também pelo lado social, pertencente ao esquema de Colin Clark ao qual compensaria a diminuição da pequena burguesia urbana, a estrutura social das alterações mudara o país, em particular o peso político