Silva, francisco carlos teixeira. “a modernização autoritária: do golpe militar à redemocratização 1964/1984.”---- in : linhares, maria yedda (org.). história geral do brasil. cap9. 9 ed. rio de janeiro: campus, 2000.

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SILVA, Francisco Carlos Teixeira. “A Modernização Autoritária: Do Golpe Militar à Redemocratização 1964/1984.”---- In : LINHARES, Maria Yedda (org.). História Geral do Brasil. Cap9. 9 ed. Rio de Janeiro: Campus, 2000.

P. 351 “No período entre 1950 e 1980, ocorre o mais intenso processo de modernização pelo qual o país passou, alterando em profundidade a fisionomia social, econômica e política do Brasil. Transformações aceleradas verificam-se em todos os setores da vida brasileira, com alterações estruturais importantes e definitivas, como a relação campo/cidade e a reafirmação de estruturas já implantadas antes de 1950: a industrialização, a concentração de renda e a integração no conjunto econômico capitalista mundial.
P.351 “A maior e mais importante de todas as alterações é a inversão da relação Campo/cidade, onde a população rural, 1950, representava 64% da população total e a população urbana 36%, passando, em 1980, a primeira parar 33% e a segunda para 67% da população total. O eixo econômico desloca-se, assim, do campo – cenário tradicional e secular da produção de riquezas – para as cidades”.

P. 352 “Apesar do predomínio e da generalização das relações de produção capitalistas, com forte urbanização do país, desenvolver-se-á, também, um importante setor não-capitalista, integrado e subsumido ao setor capitalista, composto de uma miríade de oficinas e fabriquetas, nas cidades, e um vasto contingente camponês”.

P. 353 “Buscou-se explicar a especificidade do desenvolvimento capitalista no Brasil a partir da ruptura com um passado escravista-colonial e, portanto, não-feudal, no âmbito de uma economia mundial já capitalista, imperialista e internacionalmente, com graves dificuldades de acesso à tecnologia”.

P.355 “Já em 1954, tinham forçado Vargas, com amplo apoio da UDN, a demitir o ministro do Trabalho, João Goulart, que concedera um aumento de 100% do salário mínimo (congelado, durante todo o governo do general Eurico Dutra). Nesse momento,

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