Do Contrato Social
CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS
DISCIPLINA DE FILOSOFIA POLÍTICA
PROFESSOR DOUTOR MARCELO ALVES
GRADUANDO MATHEUS PHILLIP LEÃO MELLO
“O HOMEM NASCE LIVRE, MAS SE ENCONTRA A FERROS POR TODA A PARTE.”
JEAN-JACQUES ROUSSEAU
BALNEÁRIO CAMBORÚ
OUTONO, 2012
Rousseau começa esta obra escrevendo sobre um estimável patrimônio da humanidade que é a liberdade, descreve que o homem de livre passa a escravizar e torna-se também escravo. Através da força constituem-se os primeiros escravos, mas a covardia os perpetua, e o soberano sabendo disso, transforma-o com o uso da força, a obediência a este, acontece pela obrigação do dever servir, transformando força em direito o que na visão do autor está errado porque a força pode ser transformada em poder, mas não em direito, pois, seria uma obediência sem limites, mas ainda assim a convenção é o único caminho para que haja autoridade de um sobre o outro. Sendo que haverá sempre uma grande diferença entre submeter uma multidão e reger uma sociedade, pois, o soberano faz o povo se obrigar diante do Estado, mas não se voluntaria na mesma condição (e sim segue em estado de natureza). Desta forma deve haver consenso entre as partes, daí a necessidade de um ato associativo entre o público e os particulares.
O pacto social faz com que o homem saia do estado de natureza para participar do Estado civil onde agora, possui este dando-lhe obrigações, mas por outro lado protege-o das ameaças e ainda garante-lhe o direito a propriedade.
A vontade geral é o único elemento capaz de dirigir as forças de um Estado, a soberania tem que expressar a vontade geral, visto que a vontade geral expressa à igualdade, enquanto a vontade particular tende a saciar desejos escusos. O poder pode ser transitório, mas a vontade geral deve transferir-se ao novo representante, permanecendo sempre.
Rousseau investiga porque a sociedade se instituiu. Foi necessário para garantir o direito de certas