Diário de campo audi ncia p blica Redu o da Maioridade Penal
INSTITUTO DE PSICOLOGIA
PSICOLOGIA SOCIAL II
Tiago Rodrigues da Costa Aula do dia 13/05/2015: Audiência Pública contra a PEC 171/1993 realizada no realizado no Teatro Barone e proposta pela Comissão de Cidadania e Direitos
Humanos.
Deuse o início das atividades às 18:45 aproximadamente, tendo a mesa composta por vereadores, deputados e representantes de entidades públicas voltadas à proteção de Direitos da criança e do Adolescente. O ponto inicial da discussão foi o modo de subjetivação midiática da violência cometida pelo Adolescente/jovem. Essa manipulação midiática faz com que cada delito cometido por um adolescente/jovem tome uma proporção generalizante de que são muitos, além disso, faz com que se tenha a falsa ilusão de que não há deveras punições para esses delitos, dando vasão a ideia de que o adolescente/jovem não tem deveres a cumprir, apenas direitos reservados. A mesa apresentou estatísticas comprovando que essa visão é completamente distorcida, sendo que os índices de criminalidade é inferior a 1%, e com a redução esses índices tendem a aumentar.
Foi também feita uma relação entre mídia, política e sociedade, mostrando que são coisas entrelaçadas, rizomáticas. Outra questão bem marcada foi que o jovem não adulto não é nada mais do que um produto da cultura do adulto, uma cultura de individualidade, de consumo, de disputa de poder. O construcionismo demarcando os limites da moralidade e da atribuição de valores. Não nascemos bons ou ruins, somos construtos dessa
cultura. Essa discussão me remeteu a um trecho do texto de Jurandir Freire Costa, chamado Perspectivas da juventude na sociedade de mercado que diz assim: “Adquirir mercadorias por meio de compra já define “quem é quem” no universo social. A maior parte da população