Diálogo
- Feliz?
- Talvez? Deveras, sim, sim... não hesitarei, direi sim,
- oh, vejo que temos rebelde?
- Rebelde? Então porquê meu caro?
- Diz-me uma coisa,
- com certeza,
- você quando, quando apertado da bexiga,
- oh?
- Mija a pé ou sentado?
- Ora?
- Vá lá faça-me a vontade só neste assunto,
- bem já que somos amigos,
- sim?
- Mas não me interrompa homem,
- desculpe então, mas prossiga faz favor,
- eu até gostava de fazer sentado parece-me muito mais cómodo e não existiria o problema do respingo na sacudidela, mas a minha sanita é de mármore e parece-me especialmente gelada, ora daí,
- mija de pé então pressuponho,
- pois pressupõe mui bem, mas diga-me porque me perguntou essa coisa que enfim me toca na intimidade?
- É pois,
- o quê?
- Oh pá curiosidade,
- não me venha com o conto da viúva solteira agora, aí tem gato com rabo de fora, afinfe lá o que tem ai guardado, vá, eu também respondi e muito custou ó meu caro, é mais do que justo que você revela agora as suas intenções, vá, diga lá,
- bem se insiste,
- insisto sim, mais que insistir exijo,
- é que eu mijo sentado sabe, alapo-me ali naquele magnânimo trono com um Ventil no canto da boca e alguma revista de fofocas na mão e mijo-me todo enquanto as partes baloiçam mortas contra a pedra fria,
- nhééé menos amigo,
- você é que pediu,
- sim, enfim, mas ainda não me respondeu à questão,
- vero,
- então?
- Se você me permitisse,
- permito pois,
- então cale-se phô, bem continuando é que a patroa acha que sou menos homem por mijar sentado,
- parvoíce
- você acha?
- Tenho certeza amigo que é parvoíce,
- então porquê tanta certeza,
- porque sentado ou a pé não interessa enquanto não andar a mostrar o cu branco a mais ninguém a não ser ao dito trono,
- ora essa, aí concordo com