Divrsidade cultural

Resenhista: Shirley Nominato de Souza Silva

O texto trata da pluralidade que as sociedades se constituem. Suas origens, crenças, costumes, valores, como se veem e como veem o outro. Partindo do pressuposto de que cada povo possui sua forma de organização, de entender e se relacionar com mundo (Laraia), agindo e interagindo de forma a atender suas necessidades materiais e simbólicas, admite-se a diversidade cultural existente.

A sociedade é tão rica em sua diversidade populacional quanto na riqueza de sua vasta área territorial, fazendo de seus costumes um jeito diferente e único de cada grupo, construindo assim o conceito de cultura. Como o grupo compactua com a natureza e com seus cúmplices, sua prática cotidiana e a finalidade de sua existência, esta se caracteriza por uma grande diversidade cultural, a qual se manifesta por meio de modos de vidas distintos, criando a identidade do ser em relação ao outro. Já que, especificamente, não há maior ou menor grupo detentor de cultura.

Segundo as autoras, estudar uma cultura não é tarefa fácil, é preciso ir à fundo em suas origens, pesquisando até mesmo com nativos a fim de se formar um ponto de referência para se estabelecer parâmetros mediadores de quaisquer conclusões e definições tomadas como aceitáveis. Concluem, que mesmo havendo divergências entre os antropólogos, muitas contribuições foram dadas aos estudiosos modernos e podem afirmar que “apenas em uma interação direta e constante com outros seres humanos somos capazes de aprender, adquirir e produzir cultura”. Percebe-se que menos influência tem a herança genética e maior a convivência, a vida em grupo são os alicerces ou mesmo “ o nascedouro” do que chamamos “cultura”.

Mesmo os estudiosos dos hábitos humanos concordam com o fato de este, ao conhecer outros povos, tomar-se como base referencial, colocando-se, seu grupo, como o modelo, parâmetro para medir e (des) valorizar o outro, em detrimento de si e de como se vê, julga agir e pensar., é o