divisão do trabalho
DanielePereiraCoelho**
Resumo: Texto aprofundado nas questões de divisão do trabalho em concepções de como era (artesã) e como se transformou com todo processo de industrialização, levando em categoria as visões de Adam Smith e seu pensamento econômico, e, Karl Marx, com seu pensamento numa doutrina socialista ampliada visando uma igualdade entre a sociedade.
Palavra-Chave: industrialização, necessidade, exploração, proletários, burguesia.
O processo de industrialização e os processos de divisão de trabalho veio surgir a partir da revolução francesa, na qual houve um avanço da burguesia no processo politico e econômico, ocorrendo assim um grande levantamento de divisão da sociedade em classes. Alguns pensadores colocam este processo de uma forma natural (Adam Smith), já outros são totalmente contra e até postulam novas teorias para que haja uma mudança evolutiva na sociedade (Karl Marx).
Antemão, a divisão do trabalho se dava a partir do sexo, ou seja, se for mulher iria ficar em casa, cuidar da casa, dos filhos e do marido, ser submissa ao marido, já o homem, iria trabalhar fora de casa, pagar as contas, ser o chefe da casa (autoridade imperativa em casa), fazer o trabalho, a priori, “mais duro”. Este processo, hoje, denomina-se “artesão” que se dava a partir de um caráter familiar, na qual o produtor (artesão) possui os meios de produção (sendo o proprietário da oficina e das ferramentas) e trabalha com a família em sua própria casa, realizando todas as etapas da produção, desde o preparo da matéria-prima, até o acabamento, isso quer dizer que não havia um processo de divisão do trabalho ou especialização para a confecção de algum produto. Em forma simplificada no passado, o homem trabalhava para produzir o que consumia, seja em roupas, alimentos ou moradia. Ao constituir as primeiras sociedades, ou povos, o trabalho era recompensado por mercadorias (escambo), como uma espécie de troca, este escambo seria simplesmente um