divisão de classe
Abordar sobre classes sociais, seus conflitos e as ideologias relacionadas a elas é abranger um enorme universo histórico e social em uma linha de tempo e de pensamento gigantesca. Por isso, primeiramente, falaremos sobre as classes em si, seu surgimento, sua relação com a sociedade capitalista e a luta entre elas.
As relações sociais no capitalismo dão-se pela luta de classes e pela divisão da economia em relação aos indivíduos. Se um homem possui certa quantia de dinheiro, e se outro homem possui duas vezes mais, suas classes serão diferentes, e, automaticamente, na sociedade capitalista, aquele que possui maior valor econômico, possui também maior poder.
Na visão marxista a história da sociedade humana baseava-se na luta de classes. A burguesia surgiu enquanto classe social no século XIV, criando assim as três fases do capitalismo; Comercial ou Mercantilista, Industrial e o Financeiro ou Bancário. Com a revolução francesa, foi criado o estado Burguês, com ele a democracia e o instituto das eleições burguesas, os quais utilizamos até os dias de hoje.
É quase impossível falarmos de classes sociais, sem relacioná-las com a economia e, principalmente, com o trabalho.
Exploração da mão de obra das classes proletárias, a privatização dos meios de produção, o lucro, o mercado, os burgueses acumulando riquezas, toda essa “opressão” dos ricos sobre os pobres, caracterizou o capitalismo. A luta pela divisão de classe começava sua ascensão.
O conflito de classes tornou-se cada vez mais evidente: os donos de meio de produção como classe dominante - a burguesia- e o trabalhador braçal, a classe dominada. Dessa forma surgiu-se a partilha social, característica essencial da sociedade capitalista. Lucro, renda e salário são as bases da delimitação das classes capitalistas e a parte de cada um deles sendo dada uma grandeza determinada da renda social. Aqueles que possuem o mesmo interesse e a mesma economia ligam-se na mesma classe, e os