A origem do movimento associativo dos trabalhadores está intimamente vinculada ao desenvolvimento da Revolução Industrial, que teve início na Inglaterra, em meados do século XVIII. A situação enfrentada pelos operários das primeiras fábricas inglesas, que trabalhavam em jornadas superiores a dezesseis horas diárias, ocasionaram as primeiras manifestações de oposição à nova forma de organização do trabalho, o trabalho fabril, e à intensificação da exploração da mão de obra que, reunida em um mesmo local, a fábrica, passou a receber uma remuneração fixa, o salário, em troca do trabalho realizado.[...] Tentando resistir a essa situação, os trabalhadores procuraram destruir as máquinas mais avançadas, o principal alvo, no movimento que ficou conhecido como Ludismo, uma referência a Ned Ludd, tecelão que havia destruído os teares da oficina em que trabalhava após discutir com o mestre. Esta forma de revolta elementar, isolada e limitada não conseguiu frear o desenvolvimento da industrialização. Das fábricas, as discussões ganharam as ruas e chegaram ao Parlamento onde a condição de miséria, a exploração e a falta de direitos dos trabalhadores ganharam adeptos para suas lutas. No ano de 1824, o Parlamento aprovou o direito de livre associação, antes restrito às classes dominantes. A partir daí, os trabalhadores avançaram na organização de suas lutas, legalizaram as associações de correspondência, que já existiam desde o século anterior, e constituíram as trade-unions, (...) que reuniram trabalhadores do mesmo ramo industrial. As trade-unions fortaleceram-se e tornaram-se poderosas e eficazes representantes dos trabalhadores” (UNIMES VIRTUAL. Aula texto- 25).
A partir da leitura do texto acima, é correto afirmar que :