metrologia
Dentro da Metrologia trabalhamos com dois tipos de tolerância, Tolerância Geométrica e Tolerância Dimensional, cada uma delas tem uma aplicação específica.
Tolerância Geométrica
Os desvios geométricos permissíveis para a peça são previamente indicados, aplicando-se tolerâncias geométricas que são os limites dentro dos quais as dimensões e formas geométricas possam variar sem que haja comprometimento do funcionamento e intercambiabilidade das peças. Tais desvios podem ser macrogeométricos, sendo desvios macroscópicos como retilineidade, planeza, dimensões nominais e desvios microgeométricos, sendo desvios superficiais microscópicos como rugosidade e aspereza.
Os tipos de tolerância Geométrica são:
Tolerância de Orientação
Tolerância de Localização
Tolerância de Movimento
Tolerância de Forma
Tolerância de Ondulação
Rugosidade
Tolerância Dimensional
Tolerância Dimensional é variação permissível da dimensão, podendo ser dada pela diferença entre as dimensões máxima e mínima ou pela diferença entre os afastamentos superior e inferior.
Os limites de erros (tolerâncias dimensionais) que uma peça pode apresentar em sua geometria, são estabelecidos pelo projetista da mesma, em função da aplicação prevista para a peça. Existem sistemas de tolerância e ajustes normalizados para os elementos geométricos rotineiramente utilizados, como: elementos unidimensionais (eixo/furo, cones, parafuso/rosca, engrenagens).
Conceitos sobre as tolerâncias dimensionais do sistema eixo/furo:
Dimensão nominal (D ou d): dimensão teórica indicada no desenho ou projeto.
Dimensão efetiva (De ou de): dimensão real da peça obtida através de instrumentos de medição.
Linha zero (Lz): nos desenhos de peças que se faz necessária a indicação dos limites permissíveis para a dimensão efetiva, indica-se linha zero, que é uma linha tracejada, colocada exatamente na posição correspondente à dimensão nominal.
Dimensão máxima (Dmax ou dmax):