diversos

CONCLUSÃO

A cura do paralítico no tanque de Betesda consiste num dos mas conhecidos milagres de Cristo ,e isso talvez em virtude dos estranhos elementos que cercam a narrativa, como a descida periódica de um anjo,o movimento das águas e a cura que vinha somente ao primeiro que entrasse no tanque .Ocorre que a parte final de João 5.3,”esperando que se movesse a água...”,e todo o versículo 4apresentam sérios problemas textuais ,parecendo não fazer parte do texto original do evangelho .A versão de Almeida Revista e Atualizada inclui toda expansão no versículo 4,assinalando-a com colchetes;e,como testemunhos são praticamente idênticos.
Com respeito á teologia ,os problemas são ainda maiores,o versículo 4sugere que o sistema de curas em Betesda era por demais seletivo ,além de descontínuo,o que parece não se harmonizar com o caráter de Deus e sua maneira e agir .Se aceitamos a autenticidade dessa variante ,então teremos de admitir que quando mais egoísta ,determinado e forte fosse um homem ,mais provável era que chegasse primeiro a água ,atropelando assim os mais fracos e fazendo com que muitos deles talvez até morressem á beira do tanque .Os mais necessitados era justamente os menos prováveis de se beneficiar.Mas Deus procede dessa forma .Seus dons são igualmente para todos que estão em condições de recebê-los (MT 7.7,8)Em determinados casos ,Ele nem registro de “curas”,portanto,parecem estranhamente diferentes dos princípios mediante os quais Jesus efetuava no seu milagre.
Parece não restar dúvidas ,portanto (e para os pesquisadores das Sociedades Bíblicas Unidas ao grau de certeza é ‘’A”),de que o texto em questão consiste num acréscimo posterior,que teria aparecido pela primeira vez na recensão ocidental (Antiga Latina Diatessaron),passado a seguir para a cesareense(Θ, ƒ )e vindo finalmente a populariza-se nos mss.bizantinos,daí não podemos atribuir ao evangelista a informação sobre o “anjo’’:é provável que ela apenas reproduza uma crença popular