diversos
O Humanismo representa, literariamente, uma transição entre o Trovadorismo e o Classicismo. Inicia-se em 1434, com a nomeação de Fernão Lopes para o cargo de cronista-mor da Torre do Tombo e encerra-se em 1527, com a volta do poeta Sá de Miranda da Itália, onde tomara contato com a nova estética clássica. Nesse período da literatura cultivaram-se a historiografia – cujo maior representante é Fernão Lopes- a prosa didática, a poesia palaciana – compilada no Cancioneiro Geral – e o teatro popular de Gil Vicente. O Humanismo representa, literariamente, uma transição entre o Trovadorismo e o Classicismo. Inicia-se em 1434, com a nomeação de Fernão Lopes para o cargo de cronista-mor da Torre do Tombo e encerra-se em 1527, com a volta do poeta Sá de Miranda da Itália, onde tomara contato com a nova estética clássica. Nesse período da literatura cultivaram-se a historiografia – cujo maior representante é Fernão Lopes- a prosa didática, a poesia palaciana – compilada no Cancioneiro Geral – e o teatro popular de Gil Vicente.
CONTEXTO HISTÓRICO
O Humanismo registra toda a transição de um Portugal caracterizado por valores puramente medievais para uma nova realidade marcada pelo mercantilismo e pela ascensão dos ideais burgueses. A economia de subsistência feudal é substituída pelas atividades comerciais; inicia-se uma retomada da cultura clássica, esquecida durante a maior parte da Idade Média; o pensamento teocêntrico é deixado de lado em favor do antropocentrismo.
Esse período de transição iniciou-se no século XIV, com a crise do sistema feudal europeu. Entre as várias causas dessas profundas transformações, podem ser citadas:
A Peste Negra (em Portugal, só no ano de 1348, essa epidemia eliminou mais de um terço da população);
A Guerra dos Cem Anos, de 1346-1450, entre Inglaterra e França (Portugal e Castela se envolveram no conflito, ora como inimigos, ora como aliados);
A PESTE NEGRA
É a designação pela qual ficou conhecida, durante a Baixa