DIVERSOS
20 de dezembro de 2013
Em 17 e 18 de dezembro uma das zonas de disponibilidade da Amazon Web Services em São Paulo apresentou diversas falhas de funcionamento: a nuvem caiu! Vários serviços foram afetados. Durante algumas horas, vários clientes da AWS tiveram problemas com seus sistemas, servidores de email, sites e bancos de dados. Ao longo do dia 18 os serviços foram sendo gradualmente restabelecidos, e tudo voltou ao normal. Essa não é a primeira vez que um evento desse tipo acontece, seja com a Amazon, com a Microsoft, com o Google e diversos outros provedores de serviços de Cloud Computing ao redor do mundo. Certamente, também não será a última. Passada a crise, que lições podemos tirar dela?
Antes de mais nada, é importante ressaltar que os problemas da AWS em São Paulo se restringiram a apenas uma das duas zonas de disponibilidade. Para entender melhor, os serviços de Cloud Computing da AWS estão distribuídos por várias regiões do mundo. Cada região é completamente independente e isolada das outras. Atualmente, os serviços da AWS estão distribuídos em oito regiões distintas:
Regiões da AWS
Código Região ap-northeast-1 Asia Pacific (Tokio) ap-southeast-1 Asia Pacific (Singapura) ap-southeast-2 Asia Pacific (Sidney) eu-west-1 EU (Irlanda) sa-east-1 South America (São Paulo) us-east-1 US East (Northern Virginia) us-west-1 US West (Northern California) us-west-2 US West (Oregon)
Cada região, por sua vez, oferece duas ou mais zonas de disponibilidade. Em São Paulo, por exemplo, há duas zonas de disponibilidade. Cada zona de disponibilidade é um data center completo, com infraestrutura independente. Dentro de cada região, as zonas de disponibilidade são conectadas por links de baixa latência (isto é, velozes e com tempo de resposta baixo). A figura abaixo exemplifica a relação entre regiões e zonas de disponibilidade: Zonas de Disponibilidade
A AWS oferece ainda alguns recursos específicos de integração e replicação