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O Catador é um sujeito que, historicamente, tira do lixo o seu sustento. Seja através da prática da coleta seletiva junto a alguns parceiros que doam o seu lixo ou, melhor ainda, seus recicláveis selecionados na fonte; seja recolhendo recicláveis pelas ruas e lixões, sacando os recicláveis do lixo misturado que o gerador não teve a decência de separar e colocou no mesmo saco o que pode e o que não pode ser reaproveitado.
Com esse “trabalho” a companhia de limpeza urbana deixa de pagar inúmeros kg que seriam coletados e dispostos em aterro ou lixão. Na pior das hipóteses é uma economia. É um serviço a população já que esses materiais coletados pelos catadores vão evitar o consumo de matéria prima virgem – recursos naturais esgotáveis – além da economia com coleta e disposição final. Catadores são vítimas de preconceito por parte da sociedade e constantemente são associados ao problema do lixo podendo ser a solução. São atores históricos da gestão dos resíduos nas cidades e da cadeia produtiva da reciclagem e merecem todo o nosso respeito, pois através deles que temos coisas recicláveis coisas novas.
Por mais que as pessoas não valorizem nossos catadores de lixo são do lixo que eles terão o pão de cada dia. Os catadores, em sua função, sobrevivem a uma situação de desemprego ou subemprego, atuando ativamente na economia com toneladas de material reciclável, participando economicamente na indústria da reciclagem. Contudo, apesar de importantes no mercado, são ignorados socialmente e desprovidos de seus direitos, já que a catação não se configura como trabalho reconhecido, impossibilitando, assim, o exercício da cidadania. Muitas pessoas pensão que os catadores de lixo são mendigos, ladrões, drogados e etc.. Ao pesquisar sobre esta profissão li um trecho muito importante em um depoimento de um catador de rua aonde ele fala:
(...) É duro quando chove, esses dia eu durmi duas noites molhado. Quê futuro dá isso aí? Eu quando tenho um