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Podemos definir Ética Ambiental como uma conduta de comportamento do ser humano com a natureza, cuja base está na conscientização ambiental e no compromisso preservacionista, onde o objetivo é a conservação da vida global. O desafio desta nova ética está no aparecimento de um compromisso pessoal que se desenvolve pelo próprio indivíduo, dentro dele, é Ético e não Legal. Não se trata de uma obrigação legal, mas moral e ética, que posiciona o homem frente à natureza e se reflete em ações éticas, que sem dúvida trarão resultados favoráveis à preservação ambiental e consequentemente à melhoria da qualidade de vida.
Com esse trabalho Renato Nalini pretende “convencer cada ser humano sensível a ser um zelador desse patrimônio que não construímos, mas que sabemos destruir com tanta voracidade”. Nalini defende que se convencermos as crianças de que elas não terão futuro se o ritmo da insanidade continuar, talvez elas represente uma alavanca para interromper o ciclo da deterioração. “Cada cidadão pode se conscientizar de que, se é impossível compelir o Estado a fazer o bem ecológico, ao menos é possível impedi-lo de praticar o mal”, argumenta.
Em sua visão, a comunidade impregnada de ética poderá retomar sua voz, afinal ela é a única detentora do poder genuíno e soberano na Carta Republicana. E dessa forma, “coibir a política da terra, do ar e da água dizimada”, conclui. Para o desembargador, na medida em que a comunidade se tornar mais esclarecida, “ela saberá distinguir o efetivo empenho ecológico e o marketing” praticado por empresas e governos. “Em defesa do consumidor ecológico, precisamos mostrar que o mundo pode ser mais digno, melhor e promissor”, afirma.
Ele argumenta sobre a urgência em alertar as pessoas de que o consumo nos padrões norte-americanos é inviável para o Planeta. Para Nalini, se algo pode ser legado à infância hoje – essa a nossa responsabilidade – é mostrar que a matéria não significa felicidade. “Poder comprar tudo o que se