Diversidades
A diversidade refere-se à abundância de coisas diferentes, à variedade e à diferença. A linguística, por sua vez, é aquilo que pertence ou que está relacionado com a linguagem (o sistema de comunicação que nos permite abstrair e comunicar conceitos) ou com a língua (o sistema de comunicação verbal próprio dos seres humanos).
A diversidade linguística, neste caso, está relacionada com a existência e a convivência de línguas diferentes. O conceito defende o respeito por todas as línguas e promove a preservação daquelas que se encontram em vias de extinção por falta de falantes.
Uma língua desaparece quando morre o último integrante do grupo social que a fala. Nestes casos, falha a transmissão de geração para geração através da qual os pais ensinam a língua materna aos seus filhos. O desaparecimento da língua implica uma perda importantíssima e irrecuperável de conhecimentos: por isso, a diversidade linguística é igualmente relevante.
Estima-se que existem mais de 6000 idiomas no mundo. A Oceania é o continente com maior diversidade linguística pelo fato de haver numerosos grupos aborígenes que defendem a sua língua nativa. Noutras regiões do mundo, em contrapartida, uma língua dominante impôs-se sobre as restantes. É o caso, por exemplo, dos Estados Unidos da América, onde o inglês levou à extinção das línguas da maioria dos habitantes nativos.
As culturas encontram na língua o seu principal veículo de expressão; quando uma língua deixa de existir, a cultura em questão corre o risco de ter o mesmo destino.
O Brasil é um país que tem uma língua oficialmente reconhecida, que é o português, falado pela imensa maioria de seus habitantes. A língua portuguesa foi herdada dos colonizadores portugueses que aqui chegaram no século XVI. Por volta do ano de 1500, havia uma população estimada em cerca de seis milhões de índios, organizados em diferentes povos indígenas, com diferentes culturas e denominações. Cada povo portador de uma cultura