Diversidade
Existem diferenças substanciais entre os modos de vida rurais e urbanos. Essas diferenças fazem nos sentir nos mais variados domínios como, por exemplo, no tipo de atividade profissional exercida pela população, na forma de ocupação dos tempos livres, no modo predominante como as pessoas se deslocam, na maneira de pensar e agir. As atividades profissionais De um modo geral, nos meios rurais predomina a agricultura, a pecuária, a silvicultura e outras atividades ligadas à exploração de alguns recursos naturais. Por esta razão, a população pertence, na sua maioria, ao sector primário. Nos meios urbanos, pelo contrário, as atividades predominantes são o comércio, os serviços, e a indústria pelo que a população pertence, na sua quase totalidade, aos setores secundário e terciário. A ocupação dos tempos livres Nos meios rurais, os tempos livres são poucos e variam com a época do ano e com o ritmo a que se desenrolam os trabalhos agrícolas. Os jogos tradicionais, as danças e os cantares populares, bem como as festividades religiosas, são algumas das principais manifestações culturais nestas áreas. Nos meios urbanos a situação é bem diferente. Os horários de trabalho e os vários ritmos de vida, bem como a existência de uma série de equipamentos nas áreas da cultura, do desporto e de entretenimento permitem à população uma escolha mais alargada na ocupação dos tempos livres e de lazer. As deslocações Nos meios rurais, a população dedica-se principalmente à agricultura e ás habitações, normalmente unir familiares, encontram-se, muitas vezes, integradas nos campos de cultura. Por isso, as deslocações das pessoas para os locais de trabalho são geralmente curtas e feitas a pé.
As ruas das aldeias são, assim, pouco movimentadas e por elas circulam essencialmente pessoas, máquinas agrícolas e animais. Nos meios urbanos, pelo contrário, as populações vivem