DIVERSIDADE
Entre as lutas que ocorrem em nosso país e no mundo por justiça, respeito aos direitos de homens e mulheres, estamos vendo nos dias de hoje um grande movimento na tentativa de se “proteger”, e denunciar as ações contra os crimes relacionados à sexualidade. A homofobia esta em destaque e a divulgação de crimes bárbaros que mostram o desrespeito, a discriminação, a agressão aos indivíduos que não seguem os padrões determinados pela sociedade como a forma “correta” de agir publicamente, são um dos temas principais na mídia nos dias de hoje. A sexualidade faz parte de um processo contínuo e não linear, de aprendizado, reflexão, por meio do qual elaboramos a percepção de quem somos. Somos dotados de nossas capacidades biológicas e vamos construindo nossa sexualidade ao longo da vida. De acordo com nossa cultura supõe-se que deva existir uma conexão entre o sexo do corpo, a identidade de gênero e a orientação sexual, mas nada garante que tem que ser realmente dessa forma. A criação e educação de meninos e meninas esta toda baseada na ideia de que, meninos devem fazer e sentir coisas de meninos e meninas tem que fazer e sentir coisas de meninas, e que qualquer ação diferente dessas deve ser corrigida imediatamente, para que a criança não tenha “problemas” futuramente. A dominação masculina existente desde muitos séculos ainda esta arraigada na formação das pessoas, nos dias de hoje, os meninos e os adolescentes são submetidos ao controle rigoroso de seus sentimentos e atitudes, para que não fujam ás regras determinadas pela sociedade seja implícita ou explicitamente, exorcizando as atitudes classificadas como femininas.
Parte então desses pensamentos a necessidade de descobrirmos, onde é o ponto de partida para nossas ações dentro da escola,