Diversidade
PEDAGOGIA N20ª
2º SEMESTRE
DIDÁTICA
TUTORA A DISTÂNCIA:
Profa. Dra. Lilian Cristine Ribeiro Nascimento
LINGUA BRASILEIRA DE SINAIS NA PRÁTICA DOCENT
NAGYLLA BRITO E SILVA: RA 368427
CAXIAS MA
25/11/2012
A surdez
Os surdos, por norma são utilizadores de uma comunicação espaço-visual, como principal meio de conhecer o mundo em substituição à audição e à fala, e podem ter ainda uma cultura característica. Alguns fatores podem afetar o processo de aprendizagem de pessoas surdas, como por exemplo: o período em que os pais reconhecem a perda auditiva, o envolvimento dos pais na educação das crianças, os problemas físicos associados, os encaminhamentos feitos, o tipo de atendimento realizado, entre outros.
Embora os aspectos médico, individual e familiar ampliem o universo de análise sobre o fenômeno, nos chama a atenção para a necessidade de vê-los sob uma perspectiva sócio - cultural. O surdo difere do ouvinte, não apenas porque não ouve, mas porque desenvolve potencialidades psicoculturais próprias. Somos todos pessoas diferentes. Ao longo dos anos, as pesquisas interdisciplinares sobre surdez e sobre as línguas de sinais, realizadas no Brasil e em outros países, tem contribuído para a modificação gradual da visão dos surdos, compartilhada pela sociedade ouvinte em geral.
Esses estudos têm classificado os surdos em duas categorias:
• Os portadores de surdez patológica, normalmente adquirida em idade adulta;
• E aqueles cuja surdez é um traço fisiológico distintivo, não implicando, necessariamente, em deficiência neurológica ou mental; este é o caso da maioria dos surdos congênitos.
Em alguns casos, apesar do bloqueio