Diversidade e Educação
A Constituição da República (1988) prevê o pleno desenvolvimento dos cidadãos, sem preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação, garantem o direito à escola para todos e coloca como princípio para a educação o "acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um".
Infelizmente, desde muito cedo as crianças entram em contato com discursos negativos que envolvem: preconceitos, rótulos, discriminação e isso acontecem desde a convivência familiar, nas brincadeiras de rua ao espaço escolar dentre tantos outros, as demonstrações coletivas de intolerância, desrespeito e violência são sempre chocantes, ainda mais quando atingem os mais frágeis ocorrendo na escola. As práticas discriminatórias sejam elas quais forem são intoleráveis, pois diante das diferenças é que cada um da a sua contribuição para formação cultural da vivência humana para isso é preciso sensibilidade e equilíbrio, que tenham respeito diante da familiaridade da diversidade. A escola por sua vez na sua significância tem um papel crucial como agente formador e transformador e opiniões influenciando positivamente na formação do caráter dos indivíduos sendo de fato detentora das armas mais poderosas para transformar esses indivíduos de vítimas em agentes de mudança, pois é na escola entre seus muros que elas encontram, muitas vezes, a única esperança de reversão da expectativa de fracasso, talvez o único modelo de convivência digna que a vida lhes pode oferecer. A escola tem o poder de ajudar o indivíduo a fazer uma tradução crítica das vivências que traz, mostrando-lhe a possibilidade de uma nova leitura do mundo e desenvolvendo nela a esperança de um mundo mais justo.
Lutar contra o preconceito é uma decisão que precisa ser encampada pela coletividade, não é uma responsabilidade só de quem é discriminado que questiona sobre seus direitos tentando impor respeito, entretanto de