Diversidade sexual nas escolas
Antes de tudo, é preciso reter que a escola é um espaço de reprodução social, um espaço de construção e transmissão de saberes, valores e preconceitos onde fabricamos sujeitos e produzimos identidades, em geral, a partir da perspectiva heteronormativa, masculina, branca, urbana... Nesse sentido, para que a escola possa fazer parte da solução, será necessário reconhecer que, antes, ela faz parte do problema. (JUNQUEIRA, 2007, p. 64) Por essa grande influencia que o ambiente escolar tem sobre a formação não só intelectual do aluno/a, não podem ser deixados de lado temas como homossexualismo, os trans gêneros e outras diferenças sexuais ou de genêro. Esse tema esta presente em todos os lugares hoje, nas revistas, novelas, jornais e etc. Sendo discutido por todos os lados, mas caminha a passos curtos para dentro da escola ( DINIS; 2008). Pouco se tem nas leis educacionais que defendam esse tipo de tema para ser discutido na escola
Apesar deste avanço, podemos ainda detectar várias lacunas, a exemplo da resistência de instituições financiadoras de pesquisa como o CNPq, acerca da reinvidicação criação de uma nova area de conhecimento que englobe os estudos do genero na educação. Minorias sexuais e de genêro também são temas ausentes no tocante dos Parâmetros Curriculares Nacionais. Nos objetivos da proposta menciona-se apenas o respeito à “diversidade de valores, crenças e comportamentos existentes e relativos à sexualidade, desde que seja garantida a dignidade do ser humano” (Brasil, 1997, p. 133); ou, ainda, "reconhecer como determinações culturais as caracteríticas atribuidas ao masculino e ao feminino, posicionando-se contra as discriminações a elas associadas " (idem, ibidi). Sem uma referência