Diversidade Indigena

Atualmente vive no Rio Grande do Sul, cerca de 15.700 índios, cada pessoa indígena é pertencente a um povo e possui uma denominação própria. No Rio Grande do Sul a maioria é do grupo Kaigang, cerca de 20.000 pessoas, os demais são Guaranis.
Esses grupos vivem em áreas especiais mais afastadas da cidade denominados “terras indígenas”, são 27 áreas em todo estado, porém apenas 13 devidamente demarcadas.
Cada povo indígena tem um sistema próprio de educação, que é compreendido em 3 pontos principais que formam uma unidade, a economia da reciprocidade, a casa, o pátio como um espaço educativo doméstico da família e da rede de parentesco; a espiritualidade, como concentração simbólica de todo o sistema(rituais, mitos.....).
Os Kaigangs estão vinculados culturalmente ás sociedades Jê Baroro, Kren-Krarê,e Timbira. Os símbolos da cultura Kaigang tem grande variedade de objetos, como por exemplo, trançados, utensílios confeccionados em cabaças, troncos de pinheiro e nos seus próprios corpos.
A língua Kaigang é uma das línguas da família Jê, integrante do tronco Macro-Jê.
O Kaigang e o Xokleng (que é uma língua muito próxima do Kaigang), hoje falada somente em Santa Catarina formam o conjunto restrito das línguas e culturas Jê do Sul.a
O modo de vida dos Guaranis valoriza os aspectos culturais, tanto da criança como do jovem e que envolvem a memória, e emoção, a mente humana, os sujeitos éticos e estéticos. O ensino Guarani respeita o ciclo da vida. Os Guaranis estabelecem sentido aos grafismos presentes nos cestos, nas pinturas e em outros objetos produzidos por eles. Enfatizam conceitos de uma ecologia simbólica, de um esquema cultural de concepção do meio ambiente que aponta para conceitos cosmológicos.
A língua Guarani está subdividida em três dialetos: o Mbyá, o Nhandeva e o Kaiowá.
Na escola onde trabalho o dia do índio está inserido no calendário de comemorações, o que significa que é comemorado de maneira tradicional, os professores só abordam o tema no