Diversidade cultural
Leonardo Cássio 06/10/2011
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Um dos temas latentes no campo da cultura atualmente é a importância da diversidade cultural para o desenvolvimento das múltiplas sociedades. Observando o panorama, a UNESCO, Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, publicou em 2001 a Declaração Universal sobre a Diversidade Cultural.
O documento ratifica um plano de ação com pontos importantes sobre a diversidade e pluralismo cultural e é um grande avanço para estes tempos de globalização, avanço tecnológico e disseminação desenfreada de informações.
A UNESCO utiliza uma definição de cultura cunhada na Conferência Mundial sobre as Políticas Culturais (MONDIACULT, México, 1982), que diz: “A cultura deve ser considerada como o conjunto dos traços distintivos espirituais e materiais, intelectuais e afetivos que caracterizam uma sociedade ou um grupo social e que abrange, além das artes e das letras, os modos de vida, as maneiras de viver juntos, os sistemas de valores, as tradições e as crenças”.
Partindo dessa definição de cultura, é possível observar a importância da diversidade e pluralidade cultural nos dias de hoje. Durante séculos, as nações hegemônicas (Império Grego e Romano; Portugal e Espanha; Inglaterra e Estados Unidos) buscaram, sempre, delinear uma cultura própria, única, singular, que pudesse ser entendida de forma universal. Daí se poderia “impor” a sua diante de outras, na forma de legitimação.
Era, inclusive, uma das táticas de guerra e domínio a total destruição das culturas subjugadas, a fim de impor não só poderio bélico, mas também poderio intelectual e cultural. Aniquilar o patrimônio material e imaterial foi uma das principais táticas dos impérios, mesmo que isso tenha sido feito de forma “mais sutil” (como os portugueses fizeram com nossos índios, ao catequizá-los.)
No entanto, toda essa confluência de pessoas, materiais e costumes, ritos e outros, entre os diversos impérios/nações ao