Diversidade cultural
A diversidade cultural presente na escola requer do profissional da educação uma formação continua e abrangente. A Educação de Jovens e Adultos se constitui, então, num importante instrumento de luta, conquista de um espaço para àqueles que, ao longo do processo de constituição da sociedade brasileira, foram colocados à margem de todo e qualquer processo que pudesse lhes garantir melhores condições de vida.
As questões multiculturais da sociedade contemporânea tornam necessárias ações conjuntas de todos os profissionais da educação a fim de que a escola proporcione a todos um ambiente inclusivo e questionador onde todos convivam em harmonia respeitando suas diferenças e valorizando suas semelhanças.
O espaço escolar deve se destinar a integração de todas as culturas de modo natural, ou seja, sem que nenhum indivíduo seja qual for a sua cultura se sinta constrangido, menosprezado ou excluído pelos demais integrantes.
No intuito de refletirmos sobre as possibilidades de ação pedagógica inclusiva para tratar da diversidade cultural na educação escolar, questionamos: como trabalhar os conceitos de gênero, raça e etnia na sala de aula com o propósito de valorizar as múltiplas identidades constituintes no ambiente escolar?
Trabalhar diversidades requer que os envolvidos façam uma auto-avalize e porque não que se coloquem no lugar do “outro”. Ou nas palavras de Paulo Freire (1987) e de Barreiro (2000), requer o reconhecimento da situação de opressão posta nas sociedades capitalistas.
É comum entre profissionais da educação mesmo que involuntariamente o costume de nortear suas conclusões e considerações nas diversidades, no diferente, no pouco comum ou anormal o que ocasiona atitudes exclusivas ou atos de opressão.
Que visam comumente silenciar ou neutralizar a pluralidade e a diferença.
Estes se sentem mais confortáveis com a homogeneização e padronização, incomodando-se profundamente quando são confrontados pela