Divergência genética entre genótipos de arroz
1981). A Universidade Federal de Pelotas através do setor de Fitomelhoramento, está iniciando um programa de melhoramento da cultura do arroz, juntamente com a participação em consórcio mundial que visa a obtenção de mutantes desta espécie.
Várias são as ferramentas que podem ser utilizadas para diferenciar geneticamente materiais segregantes. Dentre elas pode-se destacar a realização de trabalhos preliminares de condução do material à campo, com poucos genótipos, visando encontrar a condição que melhor discrimine o material para depois utilizá-lo em toda a população (Furlani, et. al.,
1985) necessitando bastante tempo e trabalho. Outra possibilidade surgiu com a tecnologia dos marcadores moleculares, utilizando-se seleção assistida (Tanksley, 1993), a qual necessita mais investimentos e o envolvimento de uma equipe treinada em laboratório específico. Moura et. al. (1999), trabalhando com pimentão, sugeriram a utilização de condição ótima de ambiente que possibilite a discriminação de materiais geneticamente divergentes variando os níveis de fósforo no solo. No presente trabalho, foram testadas duas condições ambientais como forma de discriminar 59 genótipos de arroz de sequeiro, variando os níveis de água no solo.
O experimento foi desenvolvido no telado do setor de Fitomelhoramento da
Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel da Universidade Federal de Pelotas, no período entre Dezembro de 2000 e Fevereiro de 2001. Os genótipos utilizados foram cedidos pelo
Prof. Akihiko Ando do Depto. de Genética da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo. A descrição dos genótipos, pode ser vista na Tabela 1. O solo utilizado, e´ classificado como Planossolo, conforme