Divergentes entre Platão e Os Sofistas
Platão, filósofo da antiguidade grega, discípulo de Sócrates criticava arduamente os sofistas. Platão considerava que os sofistas investiam na manipulação, que muitos sofistas entraram no campo da manipulação. A retórica era apenas sofistica, tem uma finalidade prática que está ligada ao exercício do poder político. Os sofistas defendiam o relativismo. O relativismo defende que não existe verdades universais no campo da ética, existem apenas os vários códigos morais. Tudo quanto existe são os costumes de sociedades diferentes. Não se pode dizer que estes costumes estão “correctos” ou “incorrectos”, pois isso implicaria ter um padrão independente de certo e errado, pelo qual poderíamos julgá-los. Mas tal padrão não existe; todos os padrões são determinados por uma cultura. Platão criticava este relativismo sofístico tanto no campo da ética, como no campo do conhecimento.
Os sofistas e os filósofos tinham concepções diferentes de “verdade”. Os sofistas preocupavam-se com a procura de argumentos e ideias para defender esses mesmos argumentos, sem que se preocupassem com a procura pela verdade, a “verdade” não era portanto o objecto da sofística, no entanto era o objectivo máximo de filósofos como Platão. Segundo Platão a retórica sofística preocupava-se apenas com a eficácia do discurso para atingir finalidades práticas, o que faz da retórica uma técnica de persuasão. A sofística tinha portanto objectivos claramente práticos (visava a acção); preocupava-se mais com a forma do que com o conteúdo; procurava captar a atenção dos auditórios, mais do que transmitir-lhe sabedoria; era uma arma de conquista de poder na cidade. O ensino dos