Ditaduras na america do sul
Após a Segunda Guerra Mundial, a instalação da ordem bipolar e o sucesso do processo revolucionário cubano inspiraram diversos movimentos de transformação política no continente americano. Em contrapartida, os Estados Unidos – nação que tomava a dianteira do bloco capitalista – preocupava-se com a deflagração de novas agitações políticas que viessem a abalar a hegemonia política, econômica e ideológica historicamente conquistada.
Nesse contexto, ao longo das décadas de 1960 e 1980, os diversos movimentos de transformação que surgiram em nações americanas foram atacados pelo interesse das elites nacionais que para tanto, buscavam o respaldo norte-americano para que pudessem dar fim aos movimentos revolucionários.
De modo geral, os regimes militares da América do Sul foram extremamente autoritários e violentos. Os governos de Brasil, Argentina, Chile, Paraguai, Uruguai e Bolívia chegaram a fazer um acordo de cooperação mútua, a chamada Operação Condor, com o objetivo de reprimir em conjunto a resistência aos regimes ditatoriais implantados. A América do Sul virou um grande laboratório para as experiências neoliberais, havendo privatizações de empresas estatais, corte de gastos públicos, desregulamentação de serviços e fim de benefícios trabalhistas.
Entre os anos de 1960 e 1985, muitos países latino-americanos viveram sob ditaduras militares cujo método de garantir a ordem era fazer com que qualquer manifestação ou organização feita à situação política da época fosse censurada, as pessoas que as compunham eram exiladas, mortas, desapareciam ou eram torturadas.
Resumo sobre as principais ditaduras da América Latina
Argentina: após um golpe de estado orquestrado pelos líderes das três forças armadas, 24 de março[->0] de 1976[->1], que pôs fim ao governo de Isabelita Perón[->2] e instalou no poder uma junta militar constituída pelos comandantes das três Forças Armadas[->3]: Jorge Rafael Videla[->4](Exército[->5]), Emilio Massera[->6]