ditadura no uruguai
Período anterior à ditadura
Em 1955 iniciou-se no Uruguai uma crise econômica que afetou também as instituições políticas. Durante a década de 1960 houve um processo de declínio social e econômico com um notável aumento dos conflitos, que incluiu a luta armada através da "guerra de guerrilhas", protagonizada por grupos extremistas, entre os quais se destacou o "Movimento de Libertação Nacional".
As Forças Armadas foram assumindo uma crescente influência política, até que finalmente, com o apoio do então presidente uruguaio, Juan María Bordaberry, deram um golpe de estado. O golpe
O discurso feito por Bordaberry em 27 de junho de1973 através do rádio e televisão é um marco do início da ditadura no país.
Em 1975, Juan María Bordaberry instituiu o chamado Conselho da Nação, um órgão executivo onde os representantes não teriam que ser eleitos pelo voto popular, e seria constituído por civis como ex-presidentes da República, membros da Suprema Corte de Justiça, figuras de grande relevância nacional e por membros das Forças Armadas
Consequências do regresso da democracia Ao assumir o novo parlamento em fevereiro de 1985, foi aprovada uma lei de absolvição de encarcerados políticos no Uruguai, que entre diversos presos, estavam pessoas que realizaram crimes hediondos. No entanto, deve-se destacar que no caso de homicídio, os condenados tiveram uma revisão de seus casos penais pelos tribunais de apelação pertencentes à justiça comum, ou no caso dos dependentes do poder executivo, pela justiça militar, ditando-se assim sua nova sentença penal ou absolvição.
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