DItadura Militar no Brasil
Linha do tempo
1961- João Goulart assume a presidência
Com a renúncia de seu antecessor, Jânio Quadros, Jango governa até 1963 em regime parlamentarista devido à falta de unanimidade em torno de seu nome para o cargo.
1963- Plano Trienal
Para enfrentar a inflação e os problemas de infraestrutura do país, Jango aposta no Plano Trienal, elaborado pelo Ministro do Planejamento Celso Furtado (foto). As estratégias nacionalistas desagradam grupos conservadores, setores da elite empresarial e grandes proprietários de terra. O plano fracassa.
Reformas de base
Jango propõe uma série de mudanças em vários setores da sociedade (agrário, bancário, eleitoral, fiscal etc). Com a aprovação do Estatuto do Trabalhador Rural e a discussão da reforma agrária, o clima de instabilidade aumenta.
1964- Comício da Central
Mais de 300 mil pessoas se reúnem na Central do Brasil, no Rio de Janeiro, para ouvir e apoiar as reformas propostas por Jango. A oposição considera o governo de Jango uma “ameaça comunista”.
Marcha da família com Deus pela Liberdade
A primeira Marcha da Família reúne 200 mil pessoas de vários setores da sociedade contra o comunismo. Outras manifestações parecidas acontecem em seguida e a oposição se fortalece.
Operação Brother Sam
A Operação Brother Sam é desencadeada pelo governo dos EUA em apoio aos militares do Brasil. Com auxílio logístico da CIA e da Marinha, os norte-americanos enviam porta-aviões, armas, munições e veículos de guerra para o país. Tudo para evitar um alinhamento do Brasil com a URSS em plena guerra fria.
GOLPE 1 de abril
No dia 1 de abril, é instaurada a ditadura militar no país. O regime suspende a maior parte das garantias que caracterizam a democracia, como as eleições diretas, a liberdade de expressão e o direito de oposição ao governo. Nos órgãos de imprensa, os militares são exaltados pela deposição de Jango. Sem resistir ao golpe, o presidente João Goulart parte em direção ao Uruguai.