Ditadura Militar no Brasil
Prometendo eliminar a corrupção, Jânio Quadros é eleito em 1960, com quase 50% dos votos. O presidente perdeu apoio das elites ao desprezar o Congresso. Jânio rejeitou os EUA, se aproximou da China e de Cuba e condecorou o então ministro cubano Che Guevara com a mais alta comenda concedida a estrangeiros pelo Brasil. Após 207 dias de governo, Jânio Quadros renunciou. Surgiram rumores de que ele planejava um golpe que o manteria no poder como ditador, o que nunca foi confirmado. Vésperas do Golpe
Em janeiro de 1963 mais de 80% dos eleitores dizem NÃO ao parlamentarismo, devolvendo a Jango plenos poderes.O presidente inicia as Reformas de Base. Jango defendia ampla reforma agrária, eleitoral e da educação, além de restrição das remessas de lucro das multinacionais. Setores contrários articulam a derrubada do governo. Em 13 de março de 1964, o presidente faz um comício em frente à Central do Brasil, no Rio, reunindo cerca de 100 mil pessoas. Antes, Jango institui por decreto a reforma agrária, irritando ainda mais a direita. O Golpe
O mundo vive o auge da Guerra Fria e Jango era tido como ameaça comunista pelos EUA. O governo americano envia ao Brasil um aparato militar pronto para entrar em ação. 25 de março de 1964: Protesto de marinheiros no Rio de Janeiro contra a cúpula militar. O comandante dos Fuzileiros Navais, almirante Candido de Aragão, é demitido. 30 de março: Jango promete restaurar a patente dos militares demitidos. 31 de março: O general Mourão Filho parte de Juiz de Fora com tanques rumo ao Rio de Janeiro. Soldados tomam as ruas e prendem políticos, sindicalistas e estudantes. Caça às bruxas
O presidente Jango foge para o Uruguai. Em 3 de abril de 1964, o presidente do Congresso, senador Moura Andrade, declara vaga a presidência da República. O Congresso ganha poderes para escolher o novo presidente. Políticos são cassados, entre eles os ex-presidentes Juscelino