Ditadura Militar no Brasil
Sumário:
O Brasil Pré 64.
Anos 1961 e 1962.
Anos 1962 e 1963.
Anos 1963 e 1964.
O Golpe em 33 Dias.
Comício das Reformas.
Comício – Envolvidos.
Marcha da Família (...).
Envolvidos na Marcha.
Revolta dos Marinheiros.
Discurso no Automóvel Clube.
Início do Golpe.
Envolvidos.
O Golpe Avança.
Exílio de Jango.
AI – 1.
Castelo Branco.
Governos.
Consequências.
Célio Gondim – Ditadura Militar de 1964
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O BRASIL PRÉ-64
A renúncia do presidente Jânio Quadros, em 1961, desencadeou uma série de fatos que culminaram em um golpe de estado em 31 de março de 1964. O sucessor, João Goulart, foi deposto pelos militares com apoio de setores da sociedade, que temiam que ele desse um golpe de esquerda, coisa que seus partidários negam até hoje. O ambiente político se radicalizou, porque Jango prometia fazer as chamadas reformas de base na "lei ou na marra", com ajuda de sindicatos e de membros das Forças Armadas. Os militares prometiam entregar logo o poder aos civis, mas o país viveu uma ditadura que durou 21 anos, terminando em 1985.
Célio Gondim – Ditadura Militar de 1964
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Renúncia de Jânio Quadros - 25 de agosto de 1961.
O presidente Jânio Quadros renuncia após sete meses de governo, como tentativa de voltar fortalecido pela aclamação popular. A estratégia dá errado. O vice-presidente, João Goulart, estava em viagem oficial à China e à União
Soviética, o que foi utilizado pelos militares como argumento para tentar impedir sua posse. Assume a Presidência da República o deputado Ranieri Mazzilli, presidente da Câmara dos Deputados.
A sucessão de Jânio provoca um racha entre a Rede da Legalidade pró-Goulart e a convocação de novas eleições defendida por militares. Nesse momento, o general Golbery do Couto e Silva começa a organizar o Instituto de